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5 passos para fazer uma gestão de riscos efetiva

Por: Qualyteam

14 jun 2020 • 6 min de leitura

gestão de riscos de maneira efetiva

Veja como as organizações podem se preparar a execução de uma boa gestão de riscos e assumir uma postura proativa frente a cenários adversos. Qualquer projeto ou atividade que vamos iniciar possui um nível de risco inerente. Até mesmo as decisões que tomamos no nosso dia a dia apresentam uma série de riscos embutidos. Mas você só estará preparado para as situações adversas se souber fazer uma boa gestão de riscos. Podemos afirmar que o gerenciamento de riscos é uma etapa fundamental para os projetos e para as empresas. É imprescindível que se consiga identificá-los previamente, dando a possibilidade de aproveitar as oportunidades e mitigar as ameaças — afinal, elas podem causar sérios danos à organização. Os riscos podem ser originários de erros dos profissionais, de situações mercadológicas, de imprevistos, de ações da natureza e de outros fatores. Deseja saber mais a respeito? Listamos cinco passos para fazer a gestão de riscos de maneira efetiva e lidar com ameaças e oportunidades no negócio.

1. Identificação dos riscos

O primeiro passo para se ter uma gestão de riscos efetiva é conseguir identificá-los. Por meio de um bom planejamento de projetos é possível identificar as oportunidades e ameaças dentro de um empreendimento ou de uma etapa. É interessante lembrar que os riscos não são sinônimos de problemas. Um risco pode ser positivo ou negativo para uma instituição ou um projeto. Os riscos que envolvem ganhos são considerados oportunidades e aqueles que envolvem prejuízos e possíveis problemas são chamados de ameaças. Além disso, é válido ressaltar que os setores da sua empresa já devem possuir os modelos de riscos predefinidos para cada tipo de situação, tornando mais fácil a sua identificação. Porém, é fundamental se atentar para o contexto do momento e suas respectivas características, que podem interferir no gerenciamento dos riscos.

2. Análise quantitativa e qualitativa

Após a identificação dos riscos, é necessário analisá-los de forma qualitativa e quantitativa. Em outras palavras avaliar o impacto que esses riscos terão no andamento dos projetos e a probabilidade de ocorrência deles. A partir de então, deve-se definir quais são as prioridades e que ações devem ser realizadas para a solução dessas questões. É muito importante realizar verificações periódicas sobre a priorização dos riscos, uma vez que existem inúmeros fatores que podem alterá-los. Situações mercadológicas, alterações nas taxas de câmbio, variações na inflação e até decisões do Governo Federal podem alterar a ordem de prioridade nos seus projetos.

3. Planejamento de respostas

Identificando os riscos e definindo a sua ordem de prioridade, o próximo passo é conseguir dar uma resposta a eles. Se uma ameaça for detectada, deve-se erradicá-la, mas se uma oportunidade for encontrada, deve-se potencializá-la. Dessa maneira, é fundamental que você trabalhe com um planejamento de ações, visando a melhor solução possível para os riscos previstos. Assim, sua empresa e seus projetos não serão pegos de surpresa, o que gera diversos benefícios, como maior facilidade na implantação e operação do sistema de gestão da qualidade.

4. Monitoramento e controle

As organizações assumem riscos o tempo todo. Mas de que adianta implantar uma série de ações para gerenciamento de riscos se você não é capaz de mensurar se estas são eficazes ou não? A melhoria contínua deve ocorrer ao longo de todo o processo, o que faz com que monitorar e controlar os riscos seja uma tarefa imprescindível. É o que possibilita ao gestor agir prontamente se o impacto ou a probabilidade do risco ultrapassarem níveis aceitáveis, identificar novos riscos ou implantar novas ações. Após a análise talvez seja possível perceber que o risco não seja tão grande quanto se pensava ou já foi feito o bastante de forma que possa alocar recursos para outras ações. O mais importante é fazer ajustes para garantir que o risco esteja alinhado com o nível de tolerância desejado pela organização.

5 . Tecnologia como aliada na gestão de riscos

A tecnologia pode ser um grande aliado no processo de gerenciamento de riscos da sua organização e ter um controle maior dentro dos seus projetos. Existem Softwares de Gestão de Riscos no mercado capazes de otimizar todos os passos, que vão desde o modelo da análise de risco que será realizado, avaliação de critérios para priorizar a tomada de decisões até medidas de controle para diminuir o risco identificado. Muitos deles já adequados à Norma ISO 9001:2015, como o caso do Módulo RISK, do software Qualyteam.

Conclusão

Toda a organização tem objetivos a serem alcançados. Uma gestão de riscos bem implementada permite às organizações reduzir os efeitos indesejáveis e promover a melhoria contínua para potencializar as boas ações. Embora a norma ISO 31000:2018, seja referência quando o assunto é gestão de riscos, a ISO 9001:2015 também aborda a questão quanto à Gestão de Qualidade. O requisito 6.1- Ações para abordar riscos e oportunidades aponta que:
6.1.1 Ao planejar o sistema de gestão da qualidade, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1 e os requisitos referidos em 4.2, e determinar os riscos e oportunidades que precisam ser abordados para: a) assegurar que o sistema de gestão da qualidade possa alcançar seus resultados pretendidos; b) aumentar efeitos desejáveis; c) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis; d) alcançar melhoria. (…)
Assim, investir em tecnologia é essencial para otimizar processos e organizar informações, promovendo a praticidade e a evolução dos processos dentro da organização. Se você precisa implementar a gestão de riscos e quer automatizar este processo, converse com nossos especialistas.]]>

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14 jun 2020

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