isos, que significa igualdade, mas se refere à International Organization for Standardization, organização não governamental surgida em Genebra, em 1947, que atualmente se encontra presente em mais de 189 países.
Essas normas contribuem para a melhoria dos processos internos das organizações e auxilia na capacitação dos colaboradores, conferindo maior sistematização, produtividade e credibilidade à empresa. Não é à toa que essa padronização não só já é adotada mundialmente, como cresce a cada dia que passa. Mas quais são seus impactos nos processos das empresas? Pois é o que você vai descobrir agora! Então confira:
Comparando eficiência e burocratização
Não obstante os benefícios trazidos pela implantação da ISO 9000, o que vem sendo discutido é a questão da tendência à burocratização dos processos das empresas, fazendo com que a ideia da padronização leve os negócios a acumular um excesso de procedimentos e documentos.
A burocratização nada mais é que um sistema definido para a execução de determinada atividade, sendo que o segredo está em sua gestão, que não deve permitir que o sistema chegue ao ponto de inviabilizar a eficiência dos processos de qualidade. Assim, é mais que possível ter burocracia com eficiência e qualidade!
Entendendo os impactos nas empresas
Nos últimos anos, a ISO 9001 vem passando por mudanças com o intuito de se adequar às novas necessidades do mercado e trazer melhorias para a gestão de qualidade das empresas. Assim, a ISO 9001:2000 trouxe vertentes baseadas no ciclo PDCA, que vem de Planejar, Fazer, Verificar e Melhorar. Esses requisitos trouxeram grandes avanços para as empresas, uma vez que possibilitam a inclusão da voz do cliente, permitindo a avaliação de sua satisfação, além de estabelecerem uma melhoria contínua por meio da análise dos processos internos.
Mas para que essas normas possam contribuir com a qualidade da gestão das empresas, é preciso interpretá-las levando em conta sua real finalidade, sob pena de implantar procedimentos burocráticos capazes de inviabilizar as melhorias.
A certificação ISO 9001 atribui à empresa um pressuposto de gestão de qualidade. Logo, não se trata de um diferencial, mas, sim, de um requisito para que os clientes possam avaliar a credibilidade da empresa. No entanto, uma gestão de qualidade, mais do que isso, exige uma série de medidas para o aprimoramento dos processos internos que envolva toda a equipe, de modo que se possa medir as reais necessidades do negócio e planejar ações que visem aumentar a qualidade de sua gestão, principalmente em momentos de crise.
Aí entra, por exemplo, o planejamento a médio e longo prazos, para evitar possíveis surpresas desagradáveis, já que a empresa deve estar preparada para enfrentar qualquer tipo de crise. Para isso, é preciso analisar suas ações e detectar os principais erros cometidos, especialmente em relação ao corte de custos, para, então, elaborar estratégias de aperfeiçoamento e melhoria.
Interpretando o Princípio de Pareto
Nesse cenário, vale destacar como sendo uma importante ferramenta de gerenciamento, o Princípio de Pareto, atribuído ao economista italiano Vilfredo Pareto, que teria observado que, na maioria dos eventos, 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos.
Esse princípio vem sendo usado pelas organizações para lidar com problemas internos, para melhorar processos e alavancar a qualidade de produtos e serviços de software. Baseado em análises quantitativas, esse é um importante instrumento de identificação de pontos relevantes a serem explorados. Vale a pena parar um minutinho para pensar a respeito.
O ideal da excelência de qualidade se aplica aos mais diversos setores do mercado, sendo que cada um exigirá ferramentas específicas. É fundamental, portanto, que a padronização das normas esteja associada a estratégias próprias de gerenciamento da qualidade, de modo a se adequar às necessidades do negócio.
Uma empresa que prioriza e aplica corretamente a norma ISO 9001 sem confundir padronização com excesso de burocracia consegue estabelecer modelos eficientes de gestão de processos, gestão de tempo e até mesmo de gestão de pessoas.
Então o que ainda está esperando para adotar esse modelo em sua organização? Ficou ainda alguma dúvida? Comente aqui e divida seus planos e questionamentos conosco!]]>