somente se gerencia aquilo que se controla, e somente se controla aquilo que se mede” nos faz refletir que o inverso não é verdadeiro, já que muitas vezes medimos, mas não controlamos, e muitas vezes controlamos, mas não gerenciamos.
De uma forma mais ampla, a norma ISO9001 – versão 2008 traz em seu bojo os requisitos de medição, análise e melhoria. Sob esta leitura entende-se que o primeiro e maior desafio está em saber o que medir. Uma vez estabelecidos os indicadores apropriados, o segundo passo está em saber analisar o desempenho procurando compreender o comportamento do movimento estratégico, a evolução do negócio e a performance dos processos, produtos (bens e serviços). O seguinte passo também primordial é a capacidade de melhorar permanentemente, sistematizando o círculo virtuoso de aprendizagem e inovação. No campo da gestão de projetos, segundo as diretrizes do PMI – Project Management Institute, pelo menos quatro indicadores de desempenho são essenciais: tempo, qualidade, custo e escopo de projeto. Adicionalmente, outros indicadores como a gestão de risco e aprendizagem extraída de experiências anteriores, pouco a pouco vêm ganhando notoriedade no painel de desempenho de um gestor. Portanto, percebemos que podemos abordar os indicadores de desempenho sobre várias facetas, tanto na forma de conceber, na forma de compreender e de gerenciá-lo. Se pudermos mensurar a eficiência (produtividade), a eficácia (qualidade) e a efetividade (resultado) organizacional, os desafios de gerenciar indicadores e melhorar continuamente tornam-se consequências. __________________________________Muitas vezes medimos, mas não controlamos, e muitas vezes controlamos, mas não gerenciamos.