Brookfield Incorporações, essa identificação, por si só, não é suficiente. “Não dá simplesmente para diagnosticar se a organização está ou não madura para uma implementação e ir em frente ou descartar a ideia”, explica. “É preciso trabalhar para que ela amadureça, construindo junto, fazendo a lição de casa antes de investir em um grande projeto.” Em 2011, a Brookfield Incorporações criou seu Comitê de Carreira e Desenvolvimento, espécie de debate em que os gestores, em grupo, analisam seus subordinados e podem, assim, definir as movimentações de carreira de cada um. Para que a companhia inaugurasse esse projeto, porém, foram necessárias várias etapas anteriores. “Eu não cheguei e implantei o comitê”, explica Lygia. “Tive de construir algumas coisas antes para preparar os gestores e depois implementar o projeto.” Primeiramente, nasceu a ideia da universidade corporativa, em 2009. Depois, surgiu o programa de gestão por competências. “Para que desse certo, também precisamos dar uns passos para trás, explicando o conceito de competências, avaliando os gestores, trabalhando a avaliação de desempenho para cada posição e criando as trilhas de carreira”, diz Lygia, que credita a eficiência do Comitê a esses dois anos de maturação. “Se todos esses passos não tivessem sido trabalhados, possivelmente chegaríamos à reunião com critérios totalmente pessoais de avaliação”, afirma. “Teríamos uma prática fashion, mas sem efetividade.” ________________________ Fonte: EXAME: Sua empresa está madura para processos inovadores de RH? Por Fernanda Bottoni]]>