Um artigo interessante circula pela internet. Registramos aqui alguns trechos que merecem a leitura com atenção e calma.
O Movimento Slow é uma mudança de atitude cultural em direção a uma velocidade mais lenta da vida. Não se trata de fazer tudo em um ritmo lento e deliberado, mas em fazer as coisas no ritmo certo. De acordo com os seguidores do movimento lento, a vida é vivida depressa demais.
“É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas”. Carlo Petrini
Em 1986 Carlo Petrini funda na Itália o movimento Slow Food (alimentação lenta) para lutar contra a uniformização dos sabores, a má qualidade da comida rápida, produto da globalização e da “cultura” McDonald’s. Em Paris, naquele mesmo ano, foi oficialmente constituído o movimento Slow Food (alimentação lenta) mediante a redação de um manifesto assinado por delegados de 15 países.
Mais tarde, em 1999, o movimento Slow estendeu-se à cidade e aos problemas urbanos. O lema era o elogio à lentidão, numa altura em que a mesma está pouco na moda, afogada sob os termos de eficácia, rentabilidade, crescimento. Este movimento trouxe à cidade uma nova abordagem para a mesma, que em vez de facilitar a rapidez, os intercâmbios estritamente funcionais e muitas vezes mercantis, dá a possibilidade aos habitantes de tomar o tempo de aproveitar sua existência, criar novos espaços propícios às relações humanas, a todo tipo de reflexão e de ação difíceis de realizar rapidamente, na urgência e no stress. Foi desta maneira que o movimento slow, que começou por interessar-se pela comida, estendeu-se à cidade, mas também à viagem, à educação, à cultura e até ao sexo!
O objetivo deste movimento vasto é de criar uma maior qualidade de vida para todos, de (re)encontrar a ideia de bem-viver.
“É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas”. Carlo Petrini, fundador do Slow Food
Aproveite para praticar, a “cultura do Slow Down” é o próximo post. Ótima semana!
Veja também:
Pequenas cidades, buscaram no passado, alternativas para o futuro. Entre as 70 cidades que adotaram oficialmente as Regras do Bem Viver, falou-se de “Levanto”, pequena cidade de 5000 habitantes, a uma hora de Gênova.
http://youtu.be/I5ry-ZTYxhg
http://youtu.be/izEN6TPWKrI