SUPER RH
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“Para os 178 executivos brasileiros entrevistados, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e a gestão de talentos foram os principais desafios detectados. A questão da melhoria do desempenho e formas de recompensá-la foi apontada como o terceiro desafio-chave do RH no Brasil”, afirma o relatório do BCG.
Por Renata Marques
A sociedade tem se posicionado, quando o assunto é valor, moral e ética. Ninguém mais se cala diante de comportamentos que violam o limite do bom senso e da justiça; que desrespeitam o indivíduo ou a sociedade. Ao contrário, associam nome à ação e criam percepções negativas ou positivas, podendo, então, enfraquecer ou fortalece a marca, seja da empresa ou de suas pessoas.
O exercício de Responsabilidade Social representa o resultado de ações as quais beneficiam pessoas e sociedade, na medida em que educam, desenvolvem, permite-lhes o crescimento e contribuem para transformações efetivas cujos reflexos são visíveis e satisfatórios para todos. Responsabilidade Social é também construir coletivamente, relacionamentos amistosos e respeitosos os quais criem espaço para a criatividade, a produtividade, as competências; o desempenho e as iniciativas transformadoras.
Assim, posicionada em sua missão, crenças e valores, a organização investe na mudança de suas pessoas, para torná-las agentes dos processos, multiplicadoras das ações e formadoras de novas consciências e valores. Ser uma organização responsável é divulgar a marca e cumprir a grande tarefa a que toda empresa está legada, desde que a sociedade passou a valorizar referenciais de integridade, solidariedade, seriedade e qualidade para guardar em suas mentes e corações.
Acredito ser indispensável a presença de uma política de Gestão de Pessoas preparada para sua grande tarefa, que é educar e desenvolver pessoas, visando às mudanças com resultados e metas cumpridos, efetivamente.
Para isso, tornar as habilidades e as competências – termos integrantes dessa grande proposta – é pensar em desempenho e agir para este fim. Antes, porém, planejar ações ideais, compatíveis e aplicáveis ao perfil da força de trabalho da organização.
Bem, o desafio, então, é equilibrar talentos e lideranças, num ambiente de conhecimento, empatia e interesses comuns, de modo que idéias e potenciais sejam valorizados e aproveitados em prol da satisfação pessoal e organizacional.
Mas, na diversidade, são relevantes aspectos culturais, de raça, de nacionalidade, de credos, de sexo, de formação, enfim, aqueles pertinentes ao ser humano. Logo, entender e analisar essa diversidade, buscando a equação ideal para os grupos, as pessoas e a empresa, faz toda a DIFERENÇA para o sucesso do RH.
Mapear cargos e funções, como os perfis, pode minimizar os conflitos internos, posto que conhecer a força de trabalho com propriedade torna menos complexas as tarefas de educar e aprender corporativamente, o que viabiliza o crescimento e o desempenho de times com resultados pessoais e coletivos cujos reflexos são a sustentabilidade de todos, isso se visto e tratado de forma estratégica, em Gestão de Pessoas.
Treinamentos e capacitações, dentre outros, também são instrumentos eficazes para essa política e, por esse motivo, existem em diversas empresas com essa cultura. Entretanto, são poucas as que convertem essas ações em oportunidades de ascensão corporativa, portanto, o que pode gerar maturidade organizacional torna-se pontual, sem controle, sem verificação e sem planos de melhorias, ou seja, volta ao ponto de partida.
Gerenciar, educar e alocar adequadamente os talentos da organização é difícil; aliás, educação sempre deu trabalho! Mas, o RH não pode fugir a isso. Acredito que não haja uma única forma, nem que exista a fórmula de sucesso. Mas, certamente, creio em ações com foco em educação continuada. Em outras palavras, acredito que valorizar pessoas, entender sua aprendizagem e enxergá-las holisticamente facilita a criação da cultura do comprometimento, da produtividade e da lucratividade.
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Referências:
Desafios: essa é a missão do RH
Administrar talentos é o maior desafio do RH das empresas