Assim dizia o empresário co-fundador de uma das mais importantes empresas de informática do mundo, a Apple: ” Qualidade é mais importante que quantidade. No basquete, uma cesta de lance livre vale um ponto, mas uma cesta feita a grande distância vale três pontos”. (Steve Jobs)
Mas afinal, qual é o custo da qualidade para empresa?
Essa é a pergunta que a maioria dos diretores e presidentes de empresas fazem na hora de decidir pela contratação de uma consultoria, aquisição de ferramentas de apoio, estruturação de uma equipe da qualidade ou utilização de softwares de gestão.
O Post dessa semana traz um artigo do nosso parceiro de blog Total Qualidade que aponta o custo da qualidade em quatro classificações: Custos de Prevenção, Custos de Avaliação, Custos de Falhas internas e externas.
Boa leitura!
Os custos da Qualidade
Uma das formas de se promover a qualidade dentro de uma organização é através de uma abordagem de custos, o aspecto financeiro é sempre bem analisado pela alta direção e dessa forma torna-se mais fácil o convencimento de sua importância.
Através da mensuração dos custos da qualidade você poderá apresentar com dados concretos se realmente a qualidade trouxe benefícios financeiros para a organização.
É importante mostrar que a meta de qualquer organização é gerar lucros (quando esta tem fins lucrativos) ou reduzir os custos (quando esta não tem fins lucrativos). Mesmo assim hoje em dia não se pode pensar em gerar lucros e reduzir custos deixando de lado questões como meio ambiente, saúde, segurança e principalmente a qualidade dos produtos e serviços prestados.
O primeiro a propor essa abordagem foi Jospeph M. Juran, um dos mais conceituados gurus da qualidade.
As quatro classificações de custos da qualidade são: Custos de Prevenção, Custos de Avaliação, Custos de Falhas internas e externas.
Custos de Prevenção
São os custos incorridos nas prevenções de problemas, ou seja, aqueles custos que faremos para evitar a ocorrência de situações indesejadas. Por exemplo:
- Treinamento de pessoal para melhorar a capacidade dos funcionários e seus resultados.
- Melhoria em equipamentos para evitar problemas na produção.
- Realização de manutenção preventiva.
Custos de Avaliação
São os custos durante o controle de qualidade, ou seja, durante a realização do produto ou ao final de sua produção, também pode ocorrer na inspeção de matéria – prima.
- Avaliação de matérias – primas recebidas.
- Gastos com ensaios destrutivos.
- Custos de se manter uma equipe de controle de qualidade.
- Investimento em softwares e metodologias de controle de qualidade.
Custos de Falhas internas
São relacionados aos erros detectados em produtos na operação interna, ou seja, o produto foi avaliado como não conforme mas ainda não tinha sido entregue ao cliente;
- Custos e peças e materiais refugados.
- Custos de peças e materiais retrabalhados.
- Tempo de produção perdida em função dos erros.
Custos de Falhas externas
Esses são os custos quando as falhas são descobertas quando o produto não conforme está sob a posse do cliente.
- Custos com recall.
- Enfraquecimento da confiança e da imagem podem gerar perda de negócios no futuro.
- Multas.
- As vezes até perda de uma concessão de serviço.
Perceba que quanto mais você conseguir indicadores de custos nessas 4 categorias vai conseguir convencer a alta direção de que a qualidade gera dinheiro na maioria dos casos, e também outros outros benefícios como melhora da imagem no mercado e a confiabilidade dos produtos e serviços. E foi assim, principalmente com a indústria automobilística japonesa com as sucessivas revoluções em qualidade.
Parafraseando Jobs, só para terminar: “Seja um padrão de qualidade. Algumas pessoas não estão acostumadas com um ambiente no qual se espera excelência”.
Ótima semana e bons negócios!
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