“A rapadura é doce, mas não é mole não”. Essa é uma expressão que todo mundo conhece e sabe exatamente sobre o que se refere e não necessariamente tem a ver com a rapadura propriamente dita. Como assim?
Essa mensagem pode ser passada literalmente dessa forma:
1) o açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.Ou…
2) o açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
Pra que facilitar se podemos complicar?
Não foi o que ele disse que provocou esta reação, mas a forma como foi dita.
Metaforicamente essa expressão ”a rapadura é doce, mas não é mole não”, quer dizer que, o que parece fácil na verdade, não é. Simples assim! Então a comunicação é a arte de complicar? E o que enfim a rapadura tem a ver com a comunicação empresarial?
Estava dando uma olhada no blog do Marcio Mussarela da Você S.A. e ele descreve uma situação interessante e que acontece muito no ambiente corporativo. Ele não entendia porque, quando oferecia ajuda, as pessoas recusavam.
Por mais bem intencionado que estivesse e por mais prestativo e solícito que fosse, sua oferta de ajuda soava como uma inabilidade da outra pessoa. Até que um colega lhe deu o feed-back :
“Não, o Fulano não precisa de ajuda nenhuma, ele pode muito bem dar conta da tarefa…”
Márcio teve um insight. Não foi o que ele disse que provocou esta reação, mas a forma como foi dita.
“Quando eu me oferecia para ajudar parecia que era porque a pessoa não era capaz de dar conta do recado e por isso invariavelmente a resposta era sempre “Não, obrigado. Estou OK”.
Quando diz: “você precisa de ajuda?” o sujeito da comunicação é o outro. Se ele aceitar a ajuda pode ser uma demonstração de fraqueza, de incapacidade. Se fizer a mesma oferta, mas dessa vez pedir para ajudar, o sujeito da comunicação é ele próprio. Aceitar a ajuda é sinal de superioridade da outra pessoa, na verdade é ela quem está o deixando ajudar. Márcio vira um assistente pra ela.
Entenderam a diferença e a distância entre “precisa de ajuda” e “deixa eu te ajudar”?
“Muitas vezes despersonificar o assunto ou mudar o sujeito da comunicação pode ser uma solução (bem fácil) para seus problemas (ou o dos outros)”.
Valeu a dica Márcio. Pra que complicar se podemos facilitar?
Acabei este post estou sem fazer nada. O que eu posso fazer para te ajudar?
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Veja também:
5 Dicas para desenvolver a alta performance em apresentações, entrevistas e reuniões https://qualyteam.com/pb/blog/5-dicas-para-desenvolver-a-alta-performance-em-apresentacoes-entrevistas-e-reunioes/
Boa Comunicação – por Regina Giannetti
http://www.dicasprofissionais.com.br/artigos2.asp?id=24
2 Comentários. Deixe novo
Oii gente, será que vocês podem me ajudar ?
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Obrigado pra quem colaborar.
A maneira como as coisas são ditas é tão ou até mais importante do que aquilo que é dito.
Ótimo post!
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