Planejamento Estratégico O sucesso do passado não representa a menor garantia de sucesso no futuro. Realizado o levantamento das ações que foram cumpridas e das que foram adiadas, é hora de planejar. Antes de finalizar o plano estratégico, pense nas perspectivas para sua empresa em 2012 e esteja atento às dicas do economista e consultor de empresas Marco Aurélio Ferreira Viana.
Relacionamento com os Clientes
O discurso do “encantamento do cliente” tem que sair da intenção para a realidade aplicativa. A avaliação sistemática da satisfação (balanço do encantamento pelo menos trimestral), o desenvolvimento do DBM (Data Basis Marketing); o feed-back constante, o pós-venda, a participação em rede e intranet, a realização de Planejamento Estratégico conjunto são apenas algumas das táticas que darão suporte a um pacto engrandecedor com seus clientes. Só assim ele será mais fiel e permitirá a alocação de preços justos aos produtos e serviços adquiridos.O discurso do “encantamento do cliente” tem que sair da intenção para a realidade aplicativa.
Um ambiente humano irresistível
Valorização, respeito, clima de confiança, reconhecimento, salários e benefícios justos, perspectiva de carreira e desenvolvimento, participação em resultados desafiadores são apenas algumas das táticas indispensáveis para transformar a empresa em ambiente propício à motivação de cada um. Está cada vez mais comprovado que empresas que investem em gente, tem lucros cada vez maiores.Atrair, Desenvolver, Reter Talentos
As empresas não perceberam ainda que em uma época de complexidade como a que vivemos o contraponto aos desafios é a criação de uma consistente Inteligência Competitiva, para a qual a base de tudo é Gente Capaz. Por uma série de fatores, talentos são raros, e devem ser procurados, desenvolvidos e retidos no nível da obstinação. A consciência dessa necessidade e a implantação de políticas específicas são absolutamente fundamentais nestes próximos anos.Educação Corporativa
Qualquer empresa tem que entender que sua missão maior é agregar valor ao Universo e à Humanidade.Ter a educação como instrumento disseminador e construtor dos valores da organização, atrelar treinamento às ações práticas de melhoria, criar a mentalidade de aprendizado contínuo, fomentar o automonitoramento de carreira e aperfeiçoamento, estimular executivos a serem professores, enfim, criar uma Universidade Corporativa. A empresa nestes próximos anos deverá transformar-se em um grande pólo de educação, cujo papel é tão importante quanto a sua própria atividade fim.
Cenários Alternativos
Nas épocas atuais, o planejamento deve ser elevado à categoria de atributo crítico de sucesso. Algumas táticas também são fundamentais. Planejamento Contingencial com Cenários Alternativos, Análise de What if’s, Avaliações de Fatores de Risco de Vida, Avaliação das Mudanças, Aprofundamento do Planejamento em níveis mais consistentes, ligação do Planejamento Estratégico com o Planejamento Financeiro com simulações de análise de sensibilidade.Uma Nova Contabilidade
Debitar e creditar ainda serão atividades importantes durante muito tempo. “tirar o lucro” do mês também. Mas a transformação da Sociedade da Riqueza para a Sociedade do Conhecimento vai exigir uma mudança radical na função da contabilidade das organizações. Se cada vez mais o lucro é o subproduto das coisas bem feitas (como coloca Philipe Kotler), cada vez mais nós vamos ter que contabilizar as coisas bem feitas além do lucro. O que são coisas bem feitas? Pelo menos algumas delas deverão ser contabilizadas: Balanço do Encantamento do cliente, Balanço da Felicidade (grau de satisfação dos empregados), Balanço da Inovação, Balanço do Capital Intelectual, Balanço dos Indicadores Estratégicos, Balanço Social, Balanço Benchmarking entre outros.Uma Organização Flexível
Sempre podemos atrelar a missão da empresa à missão dos seus seres humanos.Flexibilidade, informalidade, essência, verdade e naturalidade são algumas das palavras que norteiam a nova empresa triunfadora, viva, verdadeira, dinâmica, livre. Na contramão se posiciona a Era da Artificialidade, onde engessados, um grupo de pessoas finge que trabalha para chefes que fingem que controlam. O “eu finjo que sou feliz, você finge que me paga bem” deve ser abandonado dando lugar a uma organização a ser substituída pela explosão da potencialidade humana. O autoritarismo que inibe a criatividade deve ser substituída pela maturidade de uma liderança cuja principal missão é servir aos seus liderados e seu principal prazer é o desenvolvimento dos seus liderados.