Como é bom ver um profissional competente e que sabe manter a operação de um SGQ.
Quando isto acontece, a Gestão da Qualidade acontece com simplicidade e as organizações conseguem alcançar as metas desejadas.
Parece simples, não? No entanto, não é!
Sumário
Operando o SGQ
Que fator pode ser considerado como crítico para a construção e manutenção de um sistema de gestão da qualidade?
Já comentamos em textos anteriores que vários fatores contribuem para o sucesso ou não de um SGQ.
Além disso, a escolha de uma consultoria, a escolha de um software e a realização de uma auditoria interna são pontos de atenção que têm impacto direto na vida do SGQ de qualquer organização.
Neste artigo, minha intenção é falar sobre a importância do conhecimento e da conscientização para a operação do SGQ.
O grande vilão
O requisito 7.2 da Norma ISO 9001:2015 descreve considerações sobre competência, especialmente com relação ao seu desenvolvimento.
Embora possa parecer romântico, o exercício de um SGQ com os profissionais competentes está longe de ser uma realidade palpável.
Essa afirmação é incômoda. Ainda assim, tem amparo no que se observa durante as auditorias externas:
- Sistemas de gestão da qualidade com muitos processos (complexos);
- Desalinhamento entre a visão, estratégia, necessidades e expectativas das partes interessadas;
- Falta de entendimento e orientação da Alta Direção concernente aos benefícios do SGQ;
- Desmotivação e falta de engajamento, dentre outros.
Elimine as desculpas
Parece atrativo direcionar a culpa ao “chão de fábrica” que não quer se comprometer com a qualidade.
Outra opção é atribuir à Alta Direção a falta de comprometimento e apoio.
Enfim, desculpas são fáceis de serem encontradas, mas a real causa de tudo está relacionada ao conhecimento.
Na contracapa do livro “O gerenciamento da rotina através da ISO 9001” descrevo objetivamente o que parecem ser os grandes vilões dos sistemas de gestão da qualidade pouco eficazes: falta de conhecimento e ausência de planejamento.
O mercado está saturado de ferramentas gerenciais e, ao mesmo tempo, carente de profissionais que busquem resultados excepcionais a partir de suas crenças e princípios. Profissionais engajados são escassos no mercado de trabalho.
É provável que os fatores contributivos para a falta de engajamento estejam relacionados ao perfil dos novos gestores e à maneira como as organizações gerenciam seus processos e pessoas. Aliados à essa hipótese estão a falta de conhecimento e a ausência de planejamento para o gerenciamento das atividades diárias, fatores já comprovados em todos os segmentos do mercado.
Ou seja: o que impacta o SGQ é a falta de conhecimento.
Sem conhecimento e sem o empoderamento (capacidade de aplicar o conhecimento na prática), não há engajamento.
Sem engajamento, não há SGQ.
Assim, podemos afirmar que o conhecimento é o fator que mais enriquece um SGQ, tornando-o capaz de gerar resultados que transcendem a própria organização.
O legado de uma operação eficiente do SGQ
É possível construir um SGQ simples e funcional? Também é viável que esse sistema traga resultados financeiros para a organização? Mais do que isso, ele pode engajar as pessoas a ponto de fazê-las se sentirem verdadeiras donas do negócio?
A resposta para todas as perguntas é a mesma, desde que o conhecimento seja levado em consideração.
Em outras palavras, se o conhecimento for adquirido e aplicado, o SGQ trará resultado para todos os envolvidos.
Qual o conhecimento necessário e como ele pode ser adquirido? A resposta dependerá do nível de excelência que o profissional da qualidade desejará para o SGQ e, por extensão, para sua carreira.
O ecossistema de um SGQ: elementos essenciais para um sistema de gestão da qualidade eficaz
Ao longo desta série, exploramos como um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) eficaz vai muito além da simples administração de processos.
Para que ele funcione de maneira eficiente e promova a melhoria contínua, é necessário um ecossistema bem estruturado, onde cada elemento desempenha um papel fundamental.
Vimos a importância da tecnologia, que permite centralizar informações, automatizar processos e reduzir erros e retrabalho, tornando a gestão da qualidade mais estratégica e integrada.
Também abordamos como a consultoria especializada e a auditoria são essenciais para orientar a implementação e avaliar o desempenho do SGQ, garantindo que ele se mantenha alinhado às melhores práticas e requisitos normativos.
Agora, chegamos ao último e mais essencial pilar: a educação. Nenhuma metodologia, ferramenta ou processo será realmente eficaz sem um time capacitado e engajado.
Tanto a alta direção quanto os colaboradores precisam estar alinhados com a Cultura da Qualidade, entendendo que a busca pela excelência é um compromisso coletivo. A conscientização e o engajamento da equipe são o que garantem a longevidade e a evolução do SGQ.
Com educação contínua e uma mentalidade voltada para a melhoria, as empresas conseguem transformar a gestão da qualidade em um diferencial estratégico, promovendo inovação, eficiência e resultados sustentáveis.
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