Tecnologia é algo que assusta e encanta. Toda vez que aparece uma novidade sinto um frio na barriga, num misto de curiosidade e medo pelo que ela (a nova tecnologia) pode provocar em nós.
Em pouco tempo são lançados aparelhos que transformam a magia em realidade, destituindo os efeitos do (antigo) caleidoscópio em pontos de vista 3D.
Lançado pela Samsung em março, o celular W960 que conta com um software que converte imagens em 2D para 3D. Na posição vertical, as imagens parecem bidimensionais, mas é só virar o aparelho para a posição horizontal que elas saltam da tela e ganham volume.
Outro dia li sobre um serviço web que acaba de lançar um software que recruta, contrata e paga os funcionários. Fiquei perplexa e na tentativa de buscar uma previsibilidade que me dê um conforto humano de não ser substituída por um robô, decidi entender um pouco sobre a evolução da web.
Tão logo me chamou atenção a WEB Semântica ou web 3.0, que na verdade não existe ainda mais é uma “tendência” para a nova estação “info” e que, por causa de tantas controvérsias, merece um post à parte.
Fazendo jus ao vídeo, e antes de falar sobre a polêmica Web 3.0, achei interessante olhar para o que temos hoje: a Web 2.0
Participar, compartilhar e colaborar são as palavras de ordem no mundo da web 2.0. As estrelas dessa versão são os fóruns, comentários e opiniões em redes sociais. Há quem diga que a Web 2.0 representa a transição para um novo paradigma onde a colaboração ganha força suficiente para concorrer com os meios tradicionais de geração de conteúdo. Aponta para um modelo de mídia popular, independente de grandes corporações, recriada pelos seus próprios usuários.
Tim O’Reilly, o precursor do uso do termo, define que a Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede, para se tornarem melhores quanto mais forem usados pelas pessoas, em aproveitamento à chamada inteligência coletiva.
Pierre Lévy, filósofo da comunicação, considera que no “cyber space” essa inteligência é distribuída por toda parte e que “ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade”. Acredita ainda que o compartilhamento da memória permite o aumento do potencial da inteligência coletiva.
Essa interatividade configura uma nova construção do saber e uma nova forma de se relacionar: estamos em rede, interconectados, aprendendo e ensinando simultaneamente. Em pesquisas sobre os sites mais acessados vemos que os de relacionamento estão no topo do ranking (face book, youtube, orkut, twitter e etc.). Isso tem chamado a atenção de muitos teóricos e são cada vez mais recorrentes discussões, análises e debates sobre o assunto.
Sinto novamente o frio na barriga e o mesmo misto de curiosidade e medo e fico pensando: O que vem depois? Qual será a novidade da Web 3.0?
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