Práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao aumento da competitividade de seus produtos.
No Brasil, a Educação Corporativa emergiu na década de 90 com a política neoliberal implementada no quadro de abertura econômica do país que impulsionou a ideologia da competição para o mercado globalizado. Esse modelo educacional assumido pelas empresas surgiu “no auge do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP” (Martins, 2004, p.10). Segundo a literatura, a Educação Corporativa se justifica, pela “incapacidade” do Estado em fornecer para o mercado mão-de-obra adequada. Desta forma, as organizações chamam para si essa responsabilidade, defendendo o deslocamento do papel do Estado para o empresariado na direção de projetos educacionais – Teoria do Capital Intelectual. “As empresas […] ao invés de esperarem que as escolas tornem seus currículos mais relevantes para a realidade empresarial, resolveram percorrer o caminho inverso e trouxeram a escola para dentro da empresa” (Meister, 1999, p. 23). Já Quartiero & Cerny em “Uma nova face da relação entre mundo do trabalho e mundo da educação”, acreditam que a Educação Corporativa consiste em um projeto de formação desenvolvido pelas empresas, que tem como objetivo “institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, proporcionando a aquisição de novas competências vinculadas às estratégias empresariais” (Quartiero & Cerny, 2005, p.24). Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços). E tem como principais desafios e tendências:- Valorização da meritocracia;
- Uso contínuo da tecnologia;
- Mensuração de resultados;
- Extensão dos programas educacionais às partes interessadas;
- Estabelecimento de parcerias ou alianças com outras empresas;
- Educação corporativa para sustentabilidade.
Respostas de 2
Gostei como foi explicado bem resumido e o bjétivo.
Obrigado!
Obrigado, José!