A avaliação 360º, também conhecida como avaliação de múltiplas fontes, é um instrumento para gestão de pessoas, que considera inúmeras óticas e pontos de vista, para identificar o nível das competências de um profissional e sua real entrega para a empresa.
Trata-se de um processo no qual os participantes do programa recebem simultaneamente feedbacks estruturados de seus superiores, pares, subordinados e outros stakeholders. O participante executa também uma auto-avaliação.
Segundo a Fundação Carlos Chagas é “o método de avaliação de desempenho mais adequado para assegurar o ajustamento de funcionário às demandas que ele recebe do ambiente interno e externo à organização”.
Vantagens:
- Possibilita resultados mais confiáveis e isentos de influências pessoais;
- Possibilita a visão da performance do avaliado sob diferentes ângulos;
- Promove maior aceitação, pois os colaboradores percebem como um processo mais justo e confiável;
- Possibilita um maior controle da coerência do avaliador nos diferentes pareceres que emite.
Desafios:
- Elaboração clara da análise e prática na descrição de competências;
- Comunicação assertiva das competências a serem avaliadas;
- Base de dados informatizada que viabilize o processo e garanta o sigilo das informações;
- A aplicação envolvendo muitas pessoas, por isso é preciso um envolvimento, grupal maior e mais rápido e com maior comprometimento.
- Administrar conflitos principalmente se as pessoas não estiverem preparadas para o processo, pois passar por avaliação dá frio na coluna, por mais que as pessoas digam o contrário.
- Desenvolver a estratégia de apuração dos resultados, pois ela é mais complexa;
- Apresentar gráficos / relatórios para o feedback do colaborador.
A sua empresa está madura para um processo de avaliação nesta complexidade?
Como está a maturidade das chefias e subordinados para um processo 360 graus?
Aos interessados, a sugestão é que façam uma avaliação criteriosa deste instrumento antes de optarem pela implantação, considerando as necessidades específicas da sua organização. Assim, poderão optar pelo modelo que traduz, efetivamente, a forma de gestão que atenda aos requisitos da competitividade mercadológicas da empresa, sem ter como parâmetros os modismos.
Pense nisso! Ótima semana e sucesso!
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Referências:
http://www.mariainesfelippe.com.br/artigos/artigos.asp?registro=47
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