1. Padronização de processos representa menos custos
Paira, no meio corporativo, uma ideia um tanto quanto equivocada de que é simplesmente impossível cortar custos e, simultaneamente, aumentar a qualidade do produto ou serviço.
Esse pensamento é comprovadamente um grande equívoco, porque quando uma empresa segue as diretrizes de um selo de qualidade, passa a organizar melhor seus processos, reduzindo custos e ainda melhorando a qualidade dos produtos e serviços que comercializa.
Afinal de contas, processos organizados e padronizados ajudam a reduzir o retrabalho na cadeia de produção, o que consequentemente diminui as horas alocadas em certos processos, passando a investi-las em outras tarefas.
Assim, é possível investir tempo dos recursos humanos em melhorias na qualidade, sem necessariamente precisar contratar novos funcionários.
Da mesma maneira, com processos que seguem normas rigorosas, o número de erros cai consideravelmente o que, além de melhorar a qualidade do produto ou serviço entregue ao cliente, reduz também seus custos de produção.
2. Organização de processos gera inovação
Um outro mito sobre a gestão da qualidade diz que, após a implementação das normas de uma certificação, os processos passam a ficar muito burocráticos e engessados.
Essa, no entanto, também é uma visão totalmente errada, uma vez que não leva em conta o quanto a organização e a padronização dos processos impacta na satisfação e na motivação para a iniciativa dos profissionais.
Processos confusos realmente são difíceis para os funcionários, acabando por, geralmente, matar sua proatividade. Por outro lado, quando se segue um padrão de qualidade, os colaboradores têm a segurança da realização de um bom trabalho, com muito menos riscos de erros.
Além disso, as normas, por mais que estabeleçam padronizações, sempre abrem espaço para a iniciativa dos funcionários da empresa, o que é essencial para a inovação.
3. Melhorias contínuas garantem competitividade
Um dos pontos mais importantes da gestão da qualidade é a ênfase dada à melhoria contínua.
Segundo esse princípio, para sobreviver em um mercado altamente competitivo é fundamental que a empresa estabeleça metas de melhoria constante e sempre entregar para o cliente as melhores soluções possíveis, atendendo e superando suas expectativas.
É preciso se lembrar que a grande concorrência gera como efeito colateral um público mais exigente, que sabe que poderá recorrer a outras empresas quando a sua não entregar o que ele deseja.
Por isso, estabelecer metas para sempre aumentar a qualidade e se adaptar às demandas do cliente é pré-requisito para a sobrevivência a longo prazo de todo e qualquer negócio. E é aí que entra a gestão da qualidade!
4. Selos de qualidade aumentam a credibilidade da empresa
Quando uma empresa implementa um sistema de gestão da qualidade, recebendo um selo, beneficia-se em relação aos clientes de duas formas.
Primeiramente, como um dos grandes focos da qualidade é a satisfação do cliente, com um produto ou serviço de maior qualidade, o cliente consequentemente se sente mais satisfeito, tendendo a comprar mais da sua empresa e a indicá-la a conhecidos, amigos e parceiros.
Em segundo lugar, um selo de qualidade aumenta, por si só, a credibilidade da empresa, influenciando mesmo aqueles clientes que ainda não fizeram negócios com ela.
Um selo como o ISO 9001, por exemplo, é a garantia de que a companhia segue princípios e regras rigorosos visando exatamente alavancar a qualidade de seus produtos.
Só essa garantia já costuma ser suficiente para aumentar as vendas, uma vez que uma série de empresas exigem, por exemplo, que seus fornecedores possuam selos de qualidade específicos.
A implementação de um sistema de gestão da qualidade torna o trabalho da empresa mais integrado e organizado, mas, para que funcione, é necessário criar uma cultura voltada para a qualidade em todas as esferas.
Assim, é simplesmente fundamental envolver a diretoria, assim como os demais funcionários.
5. Qualidade no relacionamento com o cliente gera satisfação
Como já citamos anteriormente, quando uma empresa não entrega um produto de qualidade ao cliente ele sabe que pode recorrer a outras para obter o que deseja. Mas como uma gestão de qualidade pode evitar esse problema?
O primeiro passo é pensar no significado da palavra “qualidade” do ponto de vista de um cliente. Se há algum tempo ela significava obter um produto duradouro com bom custo-benefício, hoje vai além disso.
Quem busca um produto/serviço quer encontrar não apenas algo que satisfaça suas necessidades e expectativas iniciais, sem gastar muito, ele quer também quer ser bem atendido e se sentir próximo da empresa.
E as que oferecem esse diferencial saem na frente. Para isso, é preciso ter um canal de comunicação capaz de ouvir e enxergar aquilo que se destaca na sua relação com o cliente.
Se uma organização define seus valores por uma vontade de servir com qualidade total — com um atendimento de excelência, com valores sociais e na resolução de possíveis problemas — a retenção de clientes e a lucratividade serão consequência.
6. Processos mais eficazes ajudam a elevar a motivação da equipe
Para ter um funcionamento considerado eficaz, uma organização deve manter a qualidade em três áreas: infraestrutura (espaço físico, equipamentos e materiais), procedimentos (operações realizadas) e capital humano.
Por isso, a preocupação com uma gestão de qualidade também deve estar ligada ao engajamento e à satisfação dos colaboradores, afinal, empresas são feitas de pessoas.
Com um sistema de qualidade aplicado, a comunicação interna melhora significativamente, a distância entre cargos superiores (diretoria) e a equipe diminui, há um investimento maior na qualificação dos colaboradores, a segurança na produção aumenta e os processos passam a ser mais
eficientes.
A busca por essa qualificação é capaz também de auxiliar na estruturação de um planejamento estratégico que melhore todas as funções organizacionais com o intuito de facilitar o trabalho e aumentar a
produtividade dos profissionais. E isso ajuda a mantê-los mais confiantes e motivados a dar o melhor de si.
7. Práticas padronizadas evitam o retrabalho
Para obter uma certificação de qualidade é preciso que a
liderança invista também na padronização de práticas de todos os agentes que formam a organização — de fornecedores até o setor de atendimento ao cliente.
Esse processo de reestruturação gera, principalmente, uma mudança de atitude. Ou seja, em vez de atuar no gerenciamento de crises, colaboradores e líderes passam a atuar de forma preventiva, sempre em busca pela excelência.
Essa mentalidade ajuda a evitar erros, diminuir o desperdício e, consequentemente, os gastos para reparos e possíveis problemas com a imagem da empresa.
8. Uma gestão de qualidade ajuda a melhorar também as práticas de gerenciamento
Sistemas, produtos e processos de uma empresa precisam ser melhorados não apenas com modernização, mudanças de layout ou matérias-primas. Isso envolve, também, a implementação de melhores práticas — no treinamento de equipes, no uso de softwares, na liderança de projetos e na busca por técnicas de controle de qualidade.
Fazer esforços para incrementar e desenvolver essas atividades — e convencer a diretoria a se envolver no processo — também é um forma de otimizar as práticas da própria gestão. Isso, porque implementar essa mudança envolve um trabalho de qualificação e
capacitação.
Afinal, não dá para desperdiçar recursos com algo que você não conhece, investir tempo em tendências de mercado que não se encaixam na realidade da sua empresa ou
exigir que colaboradores tenham uma competência que você mesmo não tem.
E então, pronto para gastar todo seu poder de persuasão para convencer a diretoria sobre a importância da certificação de qualidade para a empresa? Já passou por algum parecido? Compartilhe sua experiência com a gente!]]>