O que vai tornar a empresa “mais forte” frente à concorrência é a rapidez com processa as informações e responde às exigências do mercado. Know-how não é suficiente para sobreviver à concorrência, experiência é importante, mas talvez não seja tão fundamental quanto a disponibilidade para aprender e inovar. O mercado valoriza a versatilidade. O que funcionou ontem, ou mesmo por anos, pode não ser eficaz hoje. Portanto, o profissional há de ser flexível e ao mesmo tempo comprometido com o propósito da organização. Absorver e interiorizar a missão, visão, valores, como parte de si mesmo e seus princípios. Esta é a nova lógica das empresas que querem crescer e vencer a concorrência. Aprender com o novo é parte fundamental, seja com uma nova ferramenta, uma nova linguagem, um novo jeito de entender o consumidor e, até com um colega ou gestor (chefe) “muito mais novo”. O que ocorre em muitas organizações ainda, senão a maioria, é o que tudo que é “novo” é entendido como ameaça. É aquilo que vêm para substituir o “velho” o que, acaba gerando conflitos, e choque de gerações. O profissional mais “velho” reage de acordo com o que viveu, com sua experiência profissional, tem motivos para não correr riscos desnecessários. Já o “novo” tende ser mais ousado, já nasceu num contexto de informações mais acessíveis, tende a aceitar mais facilmente as mudanças, pois está acostumado com a frivolidade e efemeridade características da dinâmica da internet. No entanto, essa vivência moderna também gera fragilidades, entre elas a dispersão, a informação isolada, sem conexão com o conhecimento. Em suma, o choque se dá entre o que deseja conservar e o que deseja inovar. O nosso grande desafio hoje, nesta nova era talvez seja abrigar sob o mesmo teto (plataforma) as gerações x, y, z e as demais que vêm surgindo para um desafio comum e, porque não dizer, compartilhado. Ótima semana e bom trabalho!]]>