Cada uma das ferramentas é indicada para um tipo de análise e não basta apenas existirem na teoria, devem ser colocadas em prática e utilizadas da maneira correta.
Como cada negócio ou etapa exige uma avaliação diferente. Conheça essas nove ferramentas de gestão de qualidade e escolha a mais adequada para a sua empresa!
1. Fluxograma como ferramenta de gestão da qualidade
Essa é uma ferramenta fundamental para que o setor possa definir os seus processos e como eles devem ocorrer. Por meio de figuras geométricas e setas indicativas, tem-se uma representação gráfica das etapas do projeto e a sua sequência, permitindo que ele seja compreendido com mais facilidade.
Esse método ajuda a definir as áreas responsáveis por etapa e como cada uma deve ocorrer, sem que nada seja deixado de lado e nem entregue fora dos prazos. Dessa forma, evitam-se que ocorram desvios e a execução errada do processo, podendo ser usado por qualquer empresa.
2. Diagrama de Ishikawa
Conhecida, também, como espinha de peixe ou diagrama de causa e feito, essa ferramenta visa identificar o que pode estar ocasionando um problema (causa) e qual o seu resultado (efeito). Apesar de poder ser utilizado em qualquer segmento, ele é mais comum em indústrias.
As causas dos problemas são divididas em 6Ms (método, matéria-prima, mão de obra, máquina, medida e meio ambiente), sendo que de cada uma delas pode derivar várias raízes. Fazendo esse levantamento de forma segmentada, fica mais fácil identificar as causas.
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3. Folhas de verificação
Apesar de muitas pessoas confundirem as folhas de verificação com o checklist, é preciso deixar claro que são ferramentas bem diferentes. As folhas de verificação normalmente são tabelas ou planilhas que visam coletar informações com dados sólidos, mas economizando tempo, pois não precisam de desenhos ou relatórios.
Elas podem ser utilizadas em indústrias, call centers, comércios e diversos tipos de empresas, para medir a produtividade em um determinado tempo. Por exemplo, um cobrador de ônibus pode utilizar a folha de verificação para anotar o número de passageiros em cada volta.
4. PDCA
Uma ferramenta bastante conhecida e utilizada em muitas empresas é o PDCA, pois se adapta a qualquer segmento de trabalho. Ela ajuda na elaboração, execução, acompanhamento e melhoria de um projeto, se apoiando em quatro pilares básicos, dos quais se derivam seu nome. São eles:
- Planejar (plan): definir o que será feito e suas metas;
- Executar (Do): colocar o planejamento em ação;
- Verificar (check): analisar os dados e resultados obtidos;
- Agir (act): avaliar os resultados, identificando pontos de melhorias e ações corretivas.
Essa é uma ferramenta cíclica, que não tem fim, uma vez está sempre buscando o aprimoramento do processo.
UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FERRAMENTAS DE GESTÃO SEGUNDO ESPECIALISTAS
5. Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é um gráfico composto de barras ordenadas, que é utilizado para facilitar a visualização e comparação de uma série de grupos de dados nas empresas.
Por meio do gráfico apresentado com os dados coletados, fica muito mais simples perceber qual dos grupos seria o mais significativo para buscar as soluções adequadas.
Ele também ajuda na localização dos principais problemas — medindo-os em diversas categorias — e permite a análise de diversas maneiras de reunir dados. Além disso, o método mede o impacto de mudanças no processo, difere as causas genéricas das causas específicas, e muito mais.
6. Análise SWOT
Em português, a sigla SWOT é conhecida como FOFA, que significa Força, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Essa ferramenta faz parte de uma técnica administrativa, utilizada para melhorar os diferenciais competitivos da corporação perante o mercado. Também permite o reparo de falhas que podem comprometer o empreendimento.
A análise SWOT identifica os pontos fortes e fracos da empresa, através de 4 conceitos:
- Forças: pontos nos quais a empresa possui vantagens em relação à concorrência;
- Fraquezas: pontos nos quais a empresa tem fragilidades ou falhas que podem prejudicar seu desempenho, frente aos concorrentes;
- Oportunidades: aspectos internos e externos que tendem a promover melhorias;
- Ameaças: tendências do mercado que podem gerar riscos para o negócio, como a expansão de uma empresa concorrente ou a inovação de um produto, por exemplo.
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7. Cartas ou gráficos de Controle
As cartas de controle são utilizadas para apontar as vertentes dos pontos de observação em um determinado período de tempo. Esse método evidencia alterações no processo normal de produção, detectando falhas e variáveis.
Os cálculos dos limites de controle são feitos com a utilização de dados prévios, aplicando fórmulas simplificadas. É possível utilizar dados variáveis — oriundos de resultados atingidos — ou dados por atributo, de acordo com especificações de materiais.
Os principais benefícios da carta de controle são:
- Aumento na porcentagem de produtos capazes de satisfazer exigências do cliente;
- Diminuição do retrabalho e de resíduos;
- Diminuição de custos de fabricação;
- Informações relevantes para melhoria do processo.
8. Diagrama de dispersão
O diagrama de dispersão é uma ferramenta gráfica que analisa o comportamento de eventos. Ao contrário do diagrama de linha, o gráfico de dispersão retrata dois eixos numéricos (quantitativos).
Quando o diagrama é executado no processo produtivo da empresa, é possível medir variáveis como quantidade, volume, tempo e espaço. Com isso, busca-se relacionar os eventos com as variáveis para se chegar a resultados matemáticos.
Ou seja, quanto mais relacionadas forem as condições, a dispersão conseguirá formar uma linha ou curva. Exemplos:
- Peso x altura;
- Quantidade extraviada x Tempo de armazenagem;
- Quantidade produzida x Custo unitário;
- Consumo de matéria prima x Volume produzido;
- Pureza do produto x Quantidade de material utilizado;
- Velocidade de produção x Temperatura.
9. Seis Sigma ou Six Sigma
O seis sigma é um método gerencial planejado, com foco nos resultados de qualidade e financeiros. Ele visa promover mudanças pontuais nas empresas, buscando a melhoria contínua dos processos, produtos e serviços ofertados. Desse modo, a razão de existência dessa ferramenta é a satisfação total dos consumidores.
Benefícios do Six Sigma:
- redução dos custos organizacionais;
- prospecção e fidelização de clientes;
- cancelamento de atividades que não agreguem valor à empresa;
- maior envolvimento entre equipes;
- aumento significativo da produtividade e qualidade de produtos e serviços;
- mudança da cultura organizacional;
- diminuição da variação dos processos.
Gostou das nossas dicas sobre ferramentas de gestão de qualidade? É possível usar várias combinações entre elas, de acordo com a sua necessidade, fazendo com que os processos da empresa tenham resultados mais positivos e precisos. Portanto, não perca tempo e comece já a colocá-las em prática!
Esperamos que você tenha gostado dos assuntos abordados neste post. Aproveite o gancho desta leitura e confira qual o papel da curva abc!